sábado, 23 de agosto de 2008

Mãos abertas, fechadas, com dedos, sem dedos e sem mãos



As extrações dentárias na era dos semidesertores de educação são comuns. No verão, fala-se em rebobinar os armários e jogar fora as fitas enroladas. Fala-se em agitar a monotonia e descansar a freqüência. Significa arrancar dentes doloridos e calçar a prótese humana. Nos ossos das pernas. Quando chegar o outono, e as folhas caídas retornarem às árvores, os humildes de mão aberta estarão diferentes. E olharão para todos e dirão como o nada mudou e que eles estão exatamente iguais. Sem a complacência de não esperar. Esperam o desencadear de mas você está diferente sim, está muito melhor que antes, meu deus o que aconteceu com você, quanta mudança neste seu visual. Ou ainda, os humildes sem mão, querem que todos percebam que sua aura agora é rosa. Que o armário bem longe está rebobinado. Os sem mão esperam o ainda mais difícil. O reconhecimento do verão passado muito bem. E os desertores de educação não esperam nada. Ou esperam tudo, não sei. Volto e reconheço a mudança temporária do se mostrar da primeira semana.
E muito mais que aqueles botecos fechados, há outros abertos nos meus olhos e na garganta que se aquece com as palavras escritas no álcool.

Foto: Nilton Quoirin

4 comentários:

lisspow disse...

indecifrável

Luciana disse...

e quando conseguimos aparentar a alegria mesmo que disfarçada, colocamos medo em quem queria que dependessemos dos próprios.



Eu adorei Fabi. De verdade. E até acho que entendi ein?
=)

Anônimo disse...

Caralho!
Eu já estou super mal por causa do álcool (depois te conto, em off) e eu venho aqui ler post não tão sóbrio assim???

=/

HAIuHAIA

Dá cá um bêzo, Fabi

Anônimo disse...

HAIuHAiUHAIA

Quer saber do bafão, hein???

HAiUAHIA

E Eu não te perdoo. Nâo mermo.