
Quando andava por todos aqueles bosques e depois encontrava, ao chegar ao mar, a sereia dos sonhos de todas as noites, Gilberto sentia qual era a sensação do céu que João sempre comentava. Quando chegava o outono e ficava sentindo as folhas caírem, deitado embaixo das árvores, Gilberto lembrava de como sentia o amor. A lua fazendo sombra na alma, era assim que João descrevia a falta. Gilberto comentava que a falta era viver ali, sozinho. João tinha tudo novo. Gilberto, todas as lembranças de um passado. Cada rua, cada bosque, cada sereia de sonhos. Cada folha por cima do ombro. E cada palavra muda. Um som que sentia ouvir, mas que não saberia distinguir de uma possível verdade. O céu, a terra. Tudo tão novo. Tão novo no velho, para Gilberto.
9 comentários:
parecem a mesma pessoa...
Nossa que lindo!
Fabiane vcs foram muito inteligentes na escolha da palavra Alomorfias....Tudooo...
Tive que procurar no dicionario...hehehehe
Linked vcs la....beijos
tem um comentario removido, o que aconteceu?
entaO gilbertinha da minha vida, mesmo vc dizendo que é um EU literario, sempre (as vezes) consigo lhe encaixar em algo, ;x
ai ai... que preguiça.
=} ontem eu senti nauseas quando vi uns caras com ovo dentro da boca, tentando cantar o hino sem deixar quebrar.
quase vomitei aiuHAIUhiauhiu
o/
ooo vida cruel.
tudo eh novo, tudo eh novo.
;*
TA
Tudo novo no velho.
E nesse novo que a gente deve, sempre, fazer com que tudo que não deu certo no velho dê certo agora.
Beijos, Fabi.
Saudade de ti.
O passado sempre est� presente..hauhauahua
Vejo Gilberto como algu�m muito nost�lgico, por�m atento a cada uma de suas sensa�es
Me identifiquei com ele, sabe?
"Tudo t�o novo. T�o novo no velho, para Gilberto."
Beijos, Fabi!
Não tem o que falar, não é mesmo?
até parece que eles dividem uma alma... são opostos, com sentimentos opostos, mas realmente, parecem um unico ser :)
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